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Revista Junguiana 32/2

Revista Junguiana 32 – Arte e Psicologia




revista junguiana 32Nietzsche, Jung e a Tragédia Grega

Zilda Gorresio

A autora discute o processo criativo com base em O Nascimento da Tragédia, de F. Nietzsche, que revelou os elementos arquetípicos constitutivos do fenômeno trágico: o apolíneo e o dionisíaco. Carl G. Jung, tendo absorvido as ideias do filósofo, mostrou como a arte se liga à individuação.

 

Desenho Como Desígnio: Reflexões

Caroline Andréia Girardi

A autora propõe uma reflexão a respeito do que a experiência do desenho pode acrescentar ao processo de ouvir e “fazer alma”. O desenho se revela como instrumento de interiorização e conexão com o Self.

 

Visões do Barroco

Emmanoel Câmara

O autor destaca no Barroco características próprias, relacionadas a conflito, angústia e transformação. É, para ele, um período de grande importância na estruturação da consciência coletiva ocidental, conclusão a que chega após examinar a psicologia do homem barroco.

 

Psicologia Junguiana e Arte Poética: Uma Revisão

Victor Palomo

Após a revisão do pensamento de Carl G. Jung sobre as articulações entre poesia e psicologia, o autor analisa o poema lírico “Ilha do Governador”, de Vinicius de Moraes, destacando as imagens de uma infância arquetípica.

 

A Palavra, a Canção e a Imagem – O Malandro e a Fidelidade no Encontro de Jorge Amado com Jung

Sylvia Mello Silva Baptista

A figura do malandro é enfocada com base em duas obras de Jorge Amado: Capitães de Areia e A Morte e a Morte de Quincas Berro D’água. A autora propõe uma reflexão sobre o malandro sob a ótica da psicologia analítica.

 

Recado de um Garganta: Essa Cara Marrada é só um Jeito de Viver na Pior

Fernanda G. Moreira

A proposta da autora é discutir a malandragem como defesa de uma ferida narcísica, a partir da ampliação de canções da Nova MPB, e refletir sobre o papel terapêutico da música popular brasileira no resgate dos dinamismos matriarcal e patriarcal para alcançar a alteridade.

 

O Símbolo do Bezerro de Ouro: Um Breve Estudo Sobre a Onipotência

Roberto Rosas Fernandes

Apresentando casos clínicos e uma leitura do mito do Bezerro de Ouro, o autor demonstra que a idolatria pode evidenciar tanto aspectos criativos como defensivos da estruturação do psiquismo. Em sua face defensiva, possui estreita ligação com a onipotência narcísica.