Beatriz A. Nunes
Gustavo M. P. de Andrade
Juliana G. da Silva
Maurício Battikha
Patrice A.H. Gomes
Este artigo discorre sobre as variáveis que compõem a formação e o desenvolvimento profissional do analista, identificando os aspectos objetivos e subjetivos que podem ser considerados como ofício análogo àquele do artista. Ao buscar a compreensão por meio da poesia e da literatura, exploramos elementos inconscientes e nuances que aproximam o trabalho e a relação analítica com o empreendimento do artista que trabalha em sua obra de arte. Realizando estas analogias e identificando semelhanças, tornamos mais claras as diretrizes que, em nossa perspectiva, guiam a pratica de um bom analista.
Santina Rodrigues Oliveira
A autora aborda os efeitos da arteterapia como práxia ainda em desenvolvimento, discriminando a experiência artística da terapêutica e questiona se o que o arteterapeuta propõe aos pacientes é “arte”, quando se trata de um conjunto de técnicas expressivas dedicadas a explorar o mundo anímico.
Laura Villares de Freitas
Maria Helena de O. Richards
Focalizando a atitude de abertura ao inconsciente demonstrada por Jung no Livro Vermelho, as autoras traçam paralelos entre três personagens: um fotógrafo da natureza, a fotógrafa Diane Arbus e o músico Itamar Assumpção.
Liliana L. Wahba; Luísa R. Colonnese
As autoras destacam alguns aspectos da arte contemporânea e seus símbolos, tanto em termos de produção consciente como de emergência do inconsciente grupal. Destacam, principalmente, o aspecto dialético percebido em alguns autores e apontam para o padrão de alteridade.
Maria Zelia de Alvarenga
A partir do mito de Ájax Telamônio, a autora apresenta o sofrimento e as reflexões do herói, após ter sido vencido na disputa pela sagacidade de Ulisses, como uma trama que retrata a antevisão da dinâmica de alteridade.
Marcia Moura Coelho
A autora destaca a importância do escritor E.T. A. Hoffman e de seu romance Os Elixires do Diabo na obra de Jung. Parte de cartas entre Freud e Jung e propõe a discussão iniciada por eles, na qual Freud rechaça a ideia de inconsciente coletivo.
Renata Ferraz Torres
A autora realiza amplificações simbólicas nas expressões artísticas que aludem ao tema da traição conjugal e busca um significado psicológico para o fenômeno, para concluir que a relação conjugal é uma vida de individuação cujo desafio é ser fiel ao outro e a si mesmo.
Carlos Amadeu Botelho Byington
Para o autor, o conhecimento entre o homem e a mulher vem se desenvolvendo lentamente na história e sendo deformado por projeções defensivas mútuas. Ele afirma que, a elaboração de deformações milenares, que afastam e iludem, é necessária para que homem e mulher se conheçam e se amem.