Zilda Gorresio
A autora discute o processo criativo com base em O Nascimento da Tragédia, de F. Nietzsche, que revelou os elementos arquetípicos constitutivos do fenômeno trágico: o apolíneo e o dionisíaco. Carl G. Jung, tendo absorvido as ideias do filósofo, mostrou como a arte se liga à individuação.
Caroline Andréia Girardi
A autora propõe uma reflexão a respeito do que a experiência do desenho pode acrescentar ao processo de ouvir e “fazer alma”. O desenho se revela como instrumento de interiorização e conexão com o Self.
Emmanoel Câmara
O autor destaca no Barroco características próprias, relacionadas a conflito, angústia e transformação. É, para ele, um período de grande importância na estruturação da consciência coletiva ocidental, conclusão a que chega após examinar a psicologia do homem barroco.
Victor Palomo
Após a revisão do pensamento de Carl G. Jung sobre as articulações entre poesia e psicologia, o autor analisa o poema lírico “Ilha do Governador”, de Vinicius de Moraes, destacando as imagens de uma infância arquetípica.
Sylvia Mello Silva Baptista
A figura do malandro é enfocada com base em duas obras de Jorge Amado: Capitães de Areia e A Morte e a Morte de Quincas Berro D’água. A autora propõe uma reflexão sobre o malandro sob a ótica da psicologia analítica.
Fernanda G. Moreira
A proposta da autora é discutir a malandragem como defesa de uma ferida narcísica, a partir da ampliação de canções da Nova MPB, e refletir sobre o papel terapêutico da música popular brasileira no resgate dos dinamismos matriarcal e patriarcal para alcançar a alteridade.
Roberto Rosas Fernandes
Apresentando casos clínicos e uma leitura do mito do Bezerro de Ouro, o autor demonstra que a idolatria pode evidenciar tanto aspectos criativos como defensivos da estruturação do psiquismo. Em sua face defensiva, possui estreita ligação com a onipotência narcísica.