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PROJETO ( DE VIDA) CONSTRUÇÃO (DE SÁUDE)

Arnaldo Alves da Motta
Analista Junguiano formado pela SBPA, Mestre em Psicologia Social pela PUC-SP

Nós que tratamos da alma, usual­mente somos chamados a cuidar da doença. Talvez por vício de formação, nosso papel fique muito aderido à pato­logia, o que acaba causando certa confusão quando o “Pathos” abandona o lugar principal da cena. As pessoas melhoram, a vida ressurge e nos senti­mos gratos por ver nossa tarefa bem feita.

Quando compartilhamos o dia-a-dia de pessoas portadoras de transtornos psíquicos severos, nos deparamos com inúmeras questões que emergem no eixo das polaridades saúde e doença. Sabe­mos que tratar da doença é apenas uma parte do nosso trabalho. Cuidar de casos graves implica em promover a saúde que, no campo psíquico, pressupõe criar condições para que muitas atividades comuns ao nosso cotidiano, por exem­plo, trabalhar, ir a festas, jogar bola, etc., possam ser vivenciadas e integradas. Neste breve espaço, gostaria de abordar uma dessas atividades: a do trabalho.

Você já se perguntou por quê trabalha?
Você já se perguntou por quê as pes­soas trabalham?

As respostas para tais perguntas podem ser buscadas num campo vasto. Para não fugir à tradição junguiana, vamos buscar uma passagem mitológica muito familiar a todos nós: “Porque deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore que eu te havia proibido comer: a terra será maldita por tua causa; com trabalho penoso tirarás dela o alimento todos os dias de tua vida”(Gênesis 3,17-19).

A passagem acima nos sugere o tra­balho como uma função arquetípica fundamental na estruturação da perso­nalidade, na medida que possibilita ao homem, sobreviver ao processo de aqui­sição de consciência, após experimentar o fruto da árvore do conhecimento. O trabalho é uma das funções que permitem ao homem se exercer criativa­mente. É estruturante, pois é uma ferramenta para interferir, transformar e alcançar a condição de sujeito. Ver o seu produto é saber de suas possibili­dades!

No tratamento de pacientes graves, a tarefa de construir parâmetros de possibilidades próprias, implica em criar um campo onde essas vivências possam acontecer de forma estruturante. É preciso disponibilidade para ampliar nosso papel, de modo a construir espaços propiciadores da saúde.

Precisamos contribuir para que a cul­tura/sociedade seja mais continente com as diferenças. Por exemplo, abrir espaços para pessoas portadoras de graves transtornos psíquicos poderem trabalhar, e ajudar na formação de alguns pontos de referência, permitindo que os momentos de confronto com o inconsciente possam ser mais integrados criativamente à personalidade do paciente. Teremos então, um indivíduo mais fortalecido com melhores condições de ser sujeito da própria vida. Não é, este, um bom parâmetro para a saúde mental?

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